BlogBlogs.Com.Br Naftalina - Porque a paixão esteve muito tempo guardada: 2008

sábado, 27 de dezembro de 2008

2009, ano da virada!


2009 começa com uma nova mentalidade na Gerência do clube centenário.
Espero que a torcida comemore e caminhe junto com o AFC na longa estrada que é o retorno ao futebol nacional, não como poço de tristezas e sim como um clube de bom futebol...


Feliz Futebol 2009 pra nós!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Elegia rubra

Nesta paixão vivo há 21 anos
há 21 anos vivo esta paixão
a paixão me vive há 21 anos.

Sou torcedor
sofredor
sonhador
aflito, nervoso, esperançoso, saudosista.

Onde está, que sumiu, meu divino rubro manto?
cintilante, colorado, apaixonante
vibrante como era em outras épocas
entre disputa de títulos, finais, campeonatos.

O Andaraí onde está?
E os gatos pingados da turma de Campos Sales?
E os olhos marejados que vislumbravam
o ultimo suspiro de vitória, em 82?

Estou rico de esperanças e sonhos
trá-lá-lás nas arquibancadas e cadeiras especiais
levavam o time à batalha, além da tijuca, além da baixada

Sou todo um emaranhado de veias em pleno vapor
já coloquei safenas, liguei pontes... ah, o amor.
Que transpira, que respira, que nos atira
pro gramado
palco verde da pura vermelhidão
torcida, testemunhas.

Onde estão Flexa, Edu e Alex?
Luizinho, Ivo, César e Jorge?
Pompéia voando rumo à constelação?
Time dos sonhos não realizados
na já diminuta, porém triunfante,
tuna rubra.

Ficamos, isso é certo, por demais tempo parados
ter fé no que vier, ajudar com o que puder
no futuro ano, que no dia primeiro será iniciado.

Se os jornais não nos legitima
criemos uma rede de rubro-notícias
mensagens levarão nossas vontades
de time guerreiro, de time com coragem.

O rádio pode espalhar, com maior facilidade pelo ar
o hino de Lamartine e antigos-cansados torcedores
ao estádio irão retornar.

O America pode ser isso.
O America pode ser muito mais.
Belfort sorri, se acusa, e ele tinha razão:
subir de maneira digna, sem favores da federação.

Rio, rubro, paixão
perdeu o charme, a antiga taça
Como ser a mesma sem o primeiro campeão?
Com sua licença, Primeiro Campeão da Guanabara.

Rio, onde torcer parece uma reta por outros traçada.
Não quero ser torcedor da moda, nem ser mais um na massa.

Ser um contigo, ó America
é prêmio ou pena? Às vezes não sei
Se te canto em verso, ou te verso em prosa
felicidade transborda, dá gosto rubro ser

Nossas tristezas são passageiras.
Mágoas deixaram marcas, ficamos experientes.
Quem foi que disse que na vida...
dá para ser o tempo todo contente?

No incessante desejo de torcer.
Torço, quase sempre, sem saber
que torcer é mais que vibrar, também é amar
respirar paixão.

Que um America novo nasça em janeiro.
e que esqueça seu recente passado de lágrimas
que mude essa realidade, que vivo há 21 anos.

E precisamos de alegrias.
De gritar é campeão
Que seja em 2009.
Que seja na segunda divisão...


[inspirado em Elegia carioca, de Carlos Drummond de Andrade]

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Será que daria certo...


A volta da Revista do América?


sábado, 22 de novembro de 2008

Clube dos Treze

Um amigo me desafiou: Faça a análise comunicacional da da Copa União, de 1987!!!

Bem... Não sei se tenho tamanha competência, mas me arrisco e petisco.
Todos nós, americanos, sabemos muito bem a história da Copa União. De 3º colocado no Brasileirão de 86, para o rebaixamento [na caneta] do torneio de 87. Ao meu ver, foi um erro não participar de nenhuma competição em 87. Protestássemos, mas disputássemos a segunda divisão. Se tivemos time para chegar às semi-finais de 86, porque haveríamos de ficar de fora da disputa do título da equivalente segundona em 87? Irracionais, nós fomos.

Mas me apego em autores da comunicação para explicar a exclusão do America da Copa União. Theodor Adorno e Max Hokheimer, ilustres pensadores da Escola de Frankfurt, formatam o conceito de Indústria Cultural. Resumidamente, a cultura se torna um produto, consumível*. O futebol, levado em conta que está enraizado na nossa cultura, é tragado pela Indústria Cultural. E justamente nos anos 80, onde o neo-liberalismo político e econômico toma as rédias das movimentações culturais dos países latinos, acontece a intervenção dos meios de comunicação na cultura, seja no carnaval, seja no futebol, seja no cinema...

Visto que, em campeonatos nacionais anteriores, os times de grande torcida penavam para chegar às colocações mais altas, a mídia vê uma oportunidade de "melhorar" o produto futebol. Não interessava a rede de TV que transmitia os campeonatos, jogos envolvendo Guarani, Bangu, America, Brasil, Operário e Joinville, por exemplo. Não era lucrativo. Lucro na Indústria Cultural é o combustível.

Formar um campeonato com os 16 clubes que reuniam as maiores torcidas do Brasil transforma o "espetáculo" mais uniforme. Não é a toa que temos as maiores médias de público na história de competições nacionais. Todo jogo é casa cheia. Isso padroniza as transmissões, as torna exemplos de ordem. O retorno do público consumidor é visível. Médias de audiência positivas gabaritam a decisão da Indústria Cultural.

America, Bangu, Guarani, Sport não fazem falta, no ponto de vista consumista. A cultura futebolística brasileira recebe um grande golpe, a Indústria Cultural vence.



* ADORNO, Theodor. A indústria cultural. IN: COHN, Gabriel. “Comunicação e indústria cultural”. São Paulo: Ed. Nacional, 1977. p.287

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Blog do América

É com muita felicidade que leio na comunidade do America no orkut, que mais um blog americano foi aberto. Não "mais um", simplismente "O" blog americano. É por lá que vamos ter um canal único de participação com nosso presidente, Ulisses Salgado.

Atitude louvável, que desde já, mostra o comprometimento de salvar o America de uma de "suas maiores crises". Esse simples ato também mostra de como será diferente esta futura gestão. Dou total apoio a essa iniciativa e também deposito minha esperança no próximo triênio.

America Unidos Vencerás!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Processo eleitoral



Me orgulho por ainda ter
Algo a comemorar...
Meu clube celebra eleições
Que pena que não pude votar

Se para prefeito, sou obrigado
No AFC votaria com prazer.
Mas fico tranquilo, afinal
A chapa única venceu!

Democracia original
Só no America, pra isso acontecer.

A tão sonhada ressurreição
Pra muitos começa agora
"Peço a Deus sinceramente,
que ilumine o presidente!
Desde agora, desde já"

E lá se foi a eleição.
Que seu inicie a reconstrução!

sábado, 27 de setembro de 2008

Armadilhas de Morfeu




O dia amanhece, lentamente.
Na minha mente, os gols que valeram o título!

"Equipe jogou de maneira ofensiva, sem descuidar da retaguarda, não era a perfeição de organização tática, mas era superação em vontade e raça" - declarou o técnico, que um dia já foi jogador e vestiu a camisa de desenho simples, mas deveras elegante.

A torcida encheu pouco o estádio: 5.632 presentes! Minto, 5.631... pois eu comprei um ingresso pro meu irmão, mas ele não foi. Perdeu a festa. Bem, ele não é muito de festas mesmo. Os cantos da torcida faziam parecer que o estádio da Rua Cosmorama era um Maracanã da Baixada. "Ouvi o grito de Sangue lá de Tinguá" - esbravejou um vascaíno.

Não tinha nenhuma equipe de tv, como era de se esperar. Tinha umas duas rádios e alguns estudantes de jornalismo cobrindo o jogo. Por falta de patrocínio, a equipe foi formada por jogadores da base, que por incrível que pareça, eram de uma boa colheita, apesar do sucateamento das divisões de base. Graças a uma parceria com um time paulista, conseguimos alguns valores que deram um toque de experiência ao time. Tudo isso foi possível com a eleição do presidente que veio da arquibancada. Um rubro arquibaldo.

O uniforme voltou às origens. Nunca gostei tanto do vermelho-rubro. Short branco, sem detalhe algum, meia zebrada!!! Desde os tempos de Belfort Duarte isso não acontecia. Aliás, o nosso estádio hoje se chama Belfort Duarte, não por desejo dos conselheiros, mas a torcida o rebatizou.

O apelido do Estádio Belfort Duarte acabou ficando como "Zagueirão".

Incrível, o jogo foi fantástico. 3x2 para nós, e de virada. Diferentes de outros anos, nossa campanha em casa foi fundamental para a conquista do título. O adversário era mais um desses times de prefeitura, mas que jogava bem também. Um jogo bom de ser visto. Nosso atacante, de 18 anos, cria de Edson Passos, não foi artilheiro por dois gols. Tivemos a defesa menos vazada, o técnico, um zagueiro que orgulhava meu pai, acertou o posicionamento de todos lá trás. O camisa 10 veio de fora, do tal time paulista, e é um bom jogador! Deve voltar pra São Paulo no ano que
vem...

Ao fim do jogo, o juiz marcou um penalti para o time adversário. Se empatessemos, perderíamos o título, mas não o acesso. Nosso goleirão pegou! A torcida comemorou como se fosse um gol!!! O juiz apita e dá o fim do jogo...

O choro na arquibancada serviu para irrigar o gramado do Zagueirão. A volta olímpica não foi um "volta", pois a arquibancada do lado oposto às socias, que já ganhou cobertura novamente, estava vazia. O placar anunciava: America, campeão da Série B 2009!!!


Aí o despertador tocou.


Pobre americano, caiu em mais uma armadilha de Morfeu.

Audiência.


Um amigo hoje veio me perguntar: porque você mantém o NafRub?
" Zero de Comentários não significa nada. Só de saber que estão lendo o meu blog, independente de comentarem ou não, já é gratificante "


Fico sabendo de quem acompanha o NafRub no dia a dia...
Seja ao vivo, por MSN, por orkut... ou acreditem, até pelo telefone...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Hoje, eu só quero cantar

18/09/08 - 104 anos
America, eu preciso lhe falar!
America, eu preciso lhe dizer!
Que a minha vida, é sem graça sem você!

sábado, 6 de setembro de 2008

Setembro Vermelho




A Cor do pavilhão
Colore o céu, se cobre no véu
De esperança, luz, amor
"O sonho não terminou"
Estamos de pé, não se trata de fé
Nem de religião
Se acreditamos, se suspeitamos
São espinhos do coração
O sangue escorre
Entope as veias
São os sintomas da paixão
O hino ao tocar
Nos faz transpirar
É possível ter razão?
Guerreiros sem armas
Torcedores, devotos
Humanos!
O terror é não ter
Não ter pra quem torcer
Não viver para torcer
Torcer pra quê?
Tatuagem na alma
É karma, é alegria
É nostalgia!
Inexplicável...
Nem a ciência ousaria
Não pode ser traduzido
Sentimento enraizado.
Centenário...
Setembro é aniversário
É luta, é gol, é penalti
Fatalidade é não existir
Futebol é detalhe
Resumo de uma paixão
Calvário? Privilégio?
Não sei. Mistério!
Rubro que é rubro
Torce até a morte.
Talvez mais, até além.
No paraíso, porque não?
No Inferno também.

104 anos!


A semana começou com um novo mês. E com ele, já próximo, vem o período eleitoral do America. Mas setembro é um mês especial pro AFC. No meio do mês, o clube faz a passagem para os 104 anos de existência.

Uma instituição do esporte no Brasil. Mas isso hoje vale muito pouco. E acho que não devemos mesmo se apoiar na nossa história gloriosa, cheia de grandes conquistas. Um projeto de médio a longo prazo precisa surgir para que a chama de conquistas não se apague. Nosso ponto de partida é a Série B Carioca, que seja nela nosso despertar.

Tornar todos os meses, setembro.
Tornar todo setembro, em vermelho.

domingo, 17 de agosto de 2008

O Fim do America

Karl Marx uma vez disse que o motor da história é a luta entre classes sociais. Nos anos 80, com o fim da Guerra Fria, a derrocada da URSS e a queda do paredão que separava as Alemanhas, um escritor do lado capitalista escreveu (Francis Fukuyama) "O Fim da história". Uma nítida catucada ao pai do pensamento comunista, socialista, marxista... Segundo ele, no capitalismo não haveria espaço para a luta de classes.




Como tudo me leva a relacionar idéias com o America, levanto a questão: Será o fim do America?




Toda paixão clubística, no futebol, é o que faz um Clube viver. A Paixão seria o motor dos clubes de futebol. E Paixão é o que não falta a nós, rubros. Mas no AFC vejo algo diferente dos demais... O que não posso explicar com palavras. A língua portuguesa possui bilhões de verbetes, nenhum expressam o sentimento de ser americano. Talvez os flamenguistas sintam o mesmo pelo Flamengo; o gremistas, o mesmo pelo Grêmio; os banguenses, o mesmo pelo Bangu.

Seria o motor do AFC, esse sentimento inexplicável?
Com certeza, estamos no fundo do poço mais fundo da nossa história. Em comum com a URSS, a cor vermelha. Belfort Duarte seria nosso Karl Marx. Nosso muro de Berlin seria a eleição que está próxima. Nosso muro precisa cair! E quem vencer, precisa colocar em prática o BELFORTISMO. Amar o America, onde ele estiver. Ajuda-lo a subir, e manter firme a cor do pavilhão dentro do nosso coração.

Pelo bem do AFC. Para renovar as engrenagens do nosso motor.







* * * - Esse post me inspirou a escrever o Manifesto Belfortista.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Grande!?

Achei este texto, em meus arquivos bagunçados, muito esclarecedor do Celso Unzete, de 2006. Jornalista que admiro muito...
Pra movimentar esse blog, pois o cheiro de Naftalina já está enjoando

Onde mora a grandeza?

A ressurreição do América carioca, finalista da Taça Guanabara após duas décadas de ostracismo, faz ressurgir uma velha questão do futebol: o que caracteriza um time grande? Se são as atuações do presente, o simpático Ameriquinha, ao alcançar uma colocação à frente de Fluminense, Vasco e Flamengo, acaba de voltar a sê-lo. Se são as glórias do passado, nunca deixou de sê-lo.

Além de campeão “de 13, 16 e 22”, como lembra a letra do hino do clube, composto pelo genial músico americano Lamartine Babo, o time ganhou também os Campeonatos Cariocas de 1928, 1931, 1935 e 1960, totalizando sete títulos estaduais. Foi ainda campeão da Taça dos Campeões, um torneio organizado pela CBF que reuniu 16 dos principais clubes do país no hiato entre o final do Brasileiro e o início da Copa do Mundo da Espanha, em 1982. E teve um sem-número de jogadores de destaque no futebol nacional, do legendário zagueiro Belfort Duarte, nos anos 10, ao ponta-de-lança Edu, o irmão de Zico, entre as décadas de 60 e 70.

No entanto, depois de ser semifinalista do Campeonato Brasileiro em 1986, o América nunca mais brilhou. Até chegar às semifinais da Taça Guanabara deste ano e, na última quarta-feira, colocar 7 mil pessoas no Maracanã — público raríssimas vezes obtido, por exemplo, pela Portuguesa, em São Paulo, a equipe com a qual o time carioca sempre foi comparado ao longo de sua história quando o assunto era a baixa popularidade de ambos.

Onde mora, então, a grandeza? Trata-se de uma questão internacional. Quando o Vélez Sarsfield do goleiro paraguaio Chilavert ganhou a Libertadores e o Mundial de Clubes, em 1994, lembro-me de ter acompanhado uma polêmica na revista El Gráfico, da Argentina, sobre o surgimento de um “sexto grande”. Porque grandes, para eles, os argentinos, sempre foram: a dupla Boca e River; a dupla Independiente e Racing; e o San Lorenzo de Almagro, que, a despeito de não ter até ali nenhuma conquista internacional, sempre gozou dentro de casa de muita torcida e tradição. A ascensão do Vélez, àquela altura, subvertia essa lógica. Tradicional equipe de bairro, o Vélez Sarsfield sempre esteve mais para Juventus da Mooca que para Corinthians, mais para Bangu que para Flamengo. Pelo que sei, nossos vizinhos não conseguiram chegar a um consenso sobre o assunto até hoje. Até porque, anteriormente, em 1968, o Estudiantes de La Plata também havia sido campeão mundial, sem que ninguém ouvesse articulado um movimento para sua “promoção” como este para o Vélez.

Recentemente, o jornalista Flávio Gomes, na ESPN Brasil, às vésperas do último jogo entre Corinthians e Portuguesa, defendia, a despeito da duradoura má fase da Lusa, o tratamento daquela partida como um clássico. Segundo ele, o que caracteriza um clássico — e não só no futebol, mas na música ou no cinema, por exemplo — é a tradição pregressa no confronto, e não necessariamente o momento bom ou ruim pelo qual uma ou as duas equipes passam. Nesse contexto, o da história embutida, Corinthians e Portuguesa é, sim, um clássico. Mas Corinthians e São Caetano jamais. Essa tradição no confronto conta tanto que transcende, até, a grandeza bilateral para caracterizar o clássico. Santos e Portuguesa Santista, Juventus de Turim e Torino, Barcelona e Espanyol fazem incontestáveis clássicos locais, sem que seja preciso dizer quem é maior e quem é menor em cada um desses confrontos.

Concordei em 100% com o Flávio até ouvir uma observação de outro amigo jornalista, Roberto Benevides. Lembrou-me o Bené que, um dia, os jogos dos atuais grandes do Rio de Janeiro contra o São Cristóvão também foram considerados clássicos. Até o dia (ou os dias, a época) em que o outrora glorioso São Cri-Cri, campeão carioca de 1926, apequenou-se de vez. Gerações passaram e vieram sem considerar o São Cristóvão na ordem do dia. E eu passei a entender que, além da tradição embutida, um clássico (ou um time grande) têm também a obrigação de mantê-la. Ou de, de tempos em tempos, reavivá-la, como o América está fazendo agora.

Celso Unzete em sua coluna no Yahoo!Esportes

Celso Unzete é jornalista, corinthiano roxo e faz parte do programa "Loucos por futebol" da ESPN Brasil

sábado, 21 de junho de 2008

America na Série C

Segundo o FutRio, no estado do Rio, apenas 6 estádios possuem condições de abrigar jogos oficiais da CBF. O estádio da Rua Cosmorama é um deles. E dos times que representarão o RJ na terceirona desse ano, só o Macaé tem seu estádio liberado.

Ou seja, Madureira E.C., Boavista S.C. & Duque de Caxias F.C. terão que "alugar" outras casas. Não me surpreenderia se os três alugassem nosso Caldeirão. Aliás, alugassem não. Pegassem emprestado, pois duvido que nossa ilustre diretoria cobrasse por algo.

Assim como foi na Copa do Brasil para o Madureira, vamos ceder o Forte de Édson Passos. Madureira e Duque de Caxias com certeza jogarão lá.

Com o primeiro time, até simpatizo. Mas com o segundo, não. Entramos até na justiça contra eles...


O AFC estará nessa Série C.
Mas não da maneira que gostaríamos...

sábado, 7 de junho de 2008

Possibilidades...


SÉRIE C... Será? Sinceramente, acredito mais na possibilidade do AFC disputar a Série C esse ano, do que o Carioca Série A ano que vem. Aliás, não acredito em nenhuma alternativa. Pensei alto, pensei errado. O clube está "amarrado". Êta ebó mal batido...


Nem Jesus salva.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Gênio é seu Gigi

Contra capa da Revista do America de maio/junho1981


Com um mínimo de planejamento, o AFC estaria na primeira divisão carioca e no mínimo na Série B nacional. Quem sabe, não teríamos de volta nossa revista...
"Precisa ser gênio para saber das coisas?"

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Em 81, já sofríamos com ela...



Hoje, quem é a "mulher" da vez?

Enquanto isso, nosso site oficial super antenado, publica a pesquisa fajuta da Gallup... Nem rir, eu consigo mais.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Vale o que tá escrito!!!


Tenho conversado com muitos amigos rubros e sempre tenho discutido essa questão da Virada de Mesa. Sou extremamente contra subir no apagar das luzes. Deve ser posto em prática aquilo que foi acordado. Em nenhum lugar do regulamento do Carioca Série A 2008 especificava que se a agremiação America F.C. sofresse o descesso, o campeonato se anularia.

Assinou o papel? Vale o que tá escrito!!!

Em tenho motivos bem reais para ser contra. Primeiro, acho que no Brasil não podemos mais ter este tipo de pensamento do "jeitinho". Francamente, não sou da classe política. Deixemos os acordões lá no Planalto. Segundo, que a história dos times que subiram assim não é animador. O próprio America quando disputou o Brasileirão Série A, em 1988, foi ridículo. Não entro no mérito da questão da Copa União de 87. Mas é fato que a mesa foi virada e nós fomos recolocados na primeirona. Antes tivéssemos disputado a Segundona de 1987. Mentalidade errada na minha opinião dos dirigentes da época. Nessa questão sim, orgulho besta.

Mais adiante, Fluminense e Bragantino em 1996. O primeiro caiu de novo no ano seguinte, o segundo ficou uma posição fora da degola, voltando a cair em 1998. Flu ficou tão destroçado que chegou ao fundo do poço caindo pra C também em 1998. Aí temos a João Havelange, que resgata Fluminenze e Bahia. Só lembrando que o título da Série C pro Fluminense ajudou e muito num quesito: Re-estruturação.

Bahia não passou por isso, e caiu novamente em 2003. Pior... em 2005 novo rebaixamento e o fundo do poço, como visto acima. Em 2006, não consegue retornar à B, algo que só conseguiu no ano passado, na miserável edição da Terceirona que coroou a incompetência americana em gerir um time. Ano das goleadas de 5x0. Pra "Bagú" e CRAC.

Hoje o Bahia caminha a passos lentos para a re-estruturação. Mas CAMINHA!

O nosso caso é mais parecido com o América-MG. Eles disputaram a segundona mineira. Não tinha pra ninguém, era obrigação do clube! Ninguém tinha mais tradição e responsabilidade que o América-MG na corrida do título. Isso deveria ser aplicado no America-RJ [muito me orgulha o "RJ" no final do nome]

E ainda esse ano disputarão a Série C, vaga conseguida na "Copa Rio" de Minas.


E o nosso America-RJ? Despreza sua Copa Rio. Renega sua condição de time de Segundona. Pois o clube é imenso, a mentalidade desses gestores não chega aos pés da nossa agonia.



Mas eu acredito.

domingo, 23 de março de 2008

Lamento.


Nunca pensei que chegaria a esse ponto.
Por mais que eu regule meu realismo, o sentimento do torcedor é sempre de esperar algo positivo. Eu esperava isso. Ao mesmo tempo, via a queda como algo inevitável, temia com todos os meus medos.


Medo de cair;
Medo de não voltar;
Medo de acabar...


"Times" [?] formados que não condizem com as páginas tão tradicionais do America. E o pior, a desculpa que é dada é a falta de recursos. E todos nós sabemos que tivemos o ano de maior renda, seja pela televisão, patrocinador, torneio amistoso... Homens de merda na gerência do clube, verdadeiros aproveitadores, incompetentes que se intitulam torcedores.

Sinto um imenso vazio.
Lamento pelo meu America essa situação.

Essa torcida não merecia.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Rubra-vida

Mais uma imagem que eu faço pro AFC... não me canso

É impressionante como penso no America.
Na faculdade então, sempre me pego pensando no assunto do dia, fazendo ligação com meu time de coração. America na comunicação empresarial, na política da comunicação, na redação jornalística, na fotografia jornalística...
Dificil alguém da faculdade não saber da minha preferência clubística & cultural. Faço questão de mostrar que não tenho vergonha de ser rubro. Foi goleado ontem? Não quero saber, hoje vou de camisa oficial. Fora a mochila, as canetas e os chaveiros... De toque de celular a pingente.
Será saudável?
O legal é que ninguém entende muito bem o porque de torcer pr'um time que não ganha títulos. Acham "cult". Tolos aqueles que escolhem um time por um motivo. Gostam por interesse.
Meu caso com o America é paixão. Me apaixonei e desde então sou um bobão.
E não dizem que a cor do pavilhão é a cor do nosso coração? Então...

quinta-feira, 13 de março de 2008

America, torcida e a sociedade do espetáculo.

Pra começar os trabalhos: AFC 2x0 MEC... Alívio.

Sempre leio companheiros de torcida indagarem sobre o tamanho da "massa" de americanos de coração. Não é uma questão que eu me importe ao ponto de me chatear em reconhecer a realidade, mas me incomoda essa tentativa de mensuração. Temos torcida, é fato. Não quero saber se são 100mil ou 10mil. Basta saber que o AFC nunca jogará sem fiéis...

Mas, como proveta de jornalista que sou, gosto de analisar. Em Comunicação de Massa na faculdade, estudei Guy Debord, autor de "A Sociedade do Espetáculo". Leitura difícil, porém interessante... Com atenção, dá pra tirar belas sacações pra vida, não só acadêmica.

Assim o faço: O America existe?
Para quem não é America, não. O America não entra na mídia massiva. Para que o America "fosse" verdade, ele teria que ser noticiado num veículo de grande alcance midiático. O America não é legitimado. O interesse no centenário clube rubro se restringe basicamente aos seus fanáticos torcedores. Isso não é um problema rubro somente. E não só no futebol que acontece isso... Mas pego o exemplo do esporte! O Flamengo é notícia. Sempre será. A mídia massiva sempre terá no Flamengo, um alcance a maiores públicos. Isso acaba se refletindo no tamanho de sua torcida, que vê seu clube legitimado. Seu clube existe, para flamenguistas e não-flamenguistas. E é [im]posto nas rodas de discussão. A mídia quase nos impôe: discutam sobre o Flamengo.

Exemplo esdrúxulo:

O Flamengo seria o Banco Central, o America a padaria do Manolo.
Um assalto ao Banco Central, tem mais relevância para um maior público
Um assalto à padaria do Manolo só importaria ao Seu Manolo, claro, seus funcionários e seus clientes.

O assalto na padaria não seria notícia no meio massivo. Logo não existiria.

A mídia entraria como selo de veracidade.



Eu, como torcedor do America que sou, pouco me importo com o Banco Central. Mas serei quase que obrigado a ter conhecimento sobre. "A Mídia me agendaria"



Em nada desmereço meu time o comparando a uma padaria. Só reflito sobre uma realidade. E aprendi a duvidar da legitimação midiática. Não podemos ser reféns de alguns meios. E na torcida do America, existem muitas "viúvas".



Mas foda-se Debord.
America tá em mim.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Falta sangue...





Faz tempo.

Meu ultimo post foi pra derrota de 5x0 para o Bangu, na vergonhosa Copa Rio 2007.



De lá pra cá, outras derrotas de 5 tivemos.

Não sou pessimista. Não custumo ser otimista. Mas preciso ser realista.



O America parece que espera, sem forças, a ultima pá de terra.

Ser soterrado para a segunda divisão.

Reencontrar velhos rivais, tantas histórias, novos caminhos.



Mas não tenho remédio. Sou rubro. Sou diabo rubro.

Com o AFC sempre estarei. Se não posso ajudar dentro de campo, fora dele sou um leão.



Sofre a torcida.

Perde o Campeonato Carioca.



Como diria a letra do famoso samba, o America sambou.

Caricatura do time que já foi.



Charge de extremo mau gosto.